sábado, 27 de dezembro de 2008

Amor é...

O Amor é uma Kizomba
Quente
Sensual
Intimo
ritmado
a dois
forte
balanceado
cego
louco
imprevisivel
sexy
de novo quente
de novo sensual
é envolvente
...
«é contigo com quem quero estar»

Virar a página

Vou abrir mão de ti
Deixar-te partir,
sem dor
amor bonito de mais para viver
com demasiadas amarras que te prendem ao chão.
Foi leve,
sereno,
calmo
como brisa da praia
noite de luar quente
onda que foi e não voltou mais.
Foste rei,
Gato vadio
Sonho, que deixaste vazio
Vou deixar-te partir,
sem dor
porque é isto a que chamo de amor...

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Olhares



Como vês, o meu barco não saiu do porto.

Continua atracado, num mar que se quer calmo.

O nascer do sol acompanha esta sensação de serenidade, que se instalou sem eu pedir na minha vida.

O olhar mudou.

O significado das coisas também.

Só não conheço a razão da mudança, mas gosto.

«Quando se ama não é preciso entender o que se passa lá fora, porque tudo passa a acontecer dentro de nós. »
Paulo Coelho

domingo, 21 de dezembro de 2008

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Bom Fim de Semana


Essências

O dificil não é amar, é conhecer a essência de quem se quer amar.
Quando se sente que esse alguém se quer dar, tudo fica mais leve, mais fácil e dificil de quebrar. Porque amar outra pessoa, com tudo o que ela tem para dar, o rumo não é quebrado... é uma viagem que já não tem retorno.
E será feliz.

Um dia acontecerá


Poderia tecer uma imensidão de coisas, factos ou considerações sobre o que não aconteceu entre nós.

Ás vezes o que queremos que aconteça estraga um momento, ou uma noite, como a que nós tivemos. E como tal, é importante fazer com que não aconteça o que realmente queremos naquela hora.

Poderia dizer-te que era insegurança, mas estaria a mentir. Sei bem o que quero. E quero que aconteçam mais momentos destes, em que não acontece o que eu e tu queremos. Teremos sempre mais uma desculpa para voltar a repetir. E mais uma vez nada acontecerá. Vamos prolongar estes momentos, prolongar os serões regados com martini, ter conversas até altas horas da madrugada.

Um dia acontecerá. E quando esse momento chegar, eu e tu saberemos que valeu a pena adiar.


quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

humm...



Saíste. Fiquei a pensar em ti, em nós, no momento, no presente... vacilei, quis ir atrás. Parei um pouco para me acalmar. O coração batia eufórico no peito. Terá sido das gargalhadas que demos juntos, ou do calor que de nós dois emanava? A culpa era do aquecedor.
Deitei-me e recordei cada minuto do nosso serão, tal qual cirurgião, à procura de uma falha, algo desagradável em ti. Sorri porque não encontrei. Nem sono tinha. Gostei de estar contigo em todos aqueles segundos, sabendo que em breve te irías embora. Quis sempre que ficasses mais um pouco. Não sei se os meus olhos, ou se o meu sorriso me denunciaram. Mas o que fazer quando o que vemos ou o que está diante de nós nos agrada? Sorrir é o que nos resta.
Tentei adormecer, mas não consegui. O teu à vontade comigo deixou-me desarmada. As nossas conversas soaram a perfeitas e o serão foi decorrendo.
Eu dizia «Agora, Dorme!» com uma voz interior autoritária, para me obrigar a dormir. Mas como poderia eu fazê-lo, se me tiraste o sono?
«Mas Dorme! Amanhã vais trabalhar!» e um sorriso saltava dos lábios ao te recordar.
E tudo o que eu te consegui dizer foi... «Sabe bem!» quando me beijaste o rosto com beijos mel. Mas... sabe bem ter-te por perto.

Sabe bem... o coração batia eufórico.

Adormeci a reviver o beijo que te dei no canto dos lábios. Um beijo mel...






E...


E se alguém um dia, te der um beijo mel, conseguirás partir na mesma? Deixar a incerteza pela certeza, porque já não te lembras do que é querer estar onde realmente não sabes se deves ou se queres estar?
Será que vale a pensa ficar com os pés fora de água quando se anseia por sentir esse mesmo prazer?
Beijos mel... vivem-se de olhos fechados para se sentir com mais força... porque se quer mais... mais beijos mel!

Lindo :)


Encontrei esta imagem na net. Não resisti a colocar aqui :D

Momentos inquietos

É um não sair a voz, não conseguir respirar...
É um não conter para no fim guardar
É um querer não desejar
É um ter para depois largar...
Um olhar que fica suspenso,
que se perde algures no tempo.
Um olhar que promete
guardar o segundo daquele instante
É um querer dizer
sem se arrepender
Um voltar atrás
quando nem se deu um passo.
São os nossos momentos.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Naufragar

Não há medo de naufrágio, nem de andar à deriva com as velas por içar.
Ao sabor da maré e do vento, saí do porto. As estrelas e o céu eram o meu tecto. O barco o meu chão, o meu refúgio.
Saí sem destino, sabendo que podia haver ondulação bravia. Fiquei de sobreaviso sobre a tempestade que se avizinhava.
Tomei cautela, pare evitar danos maiores. Queria continuar à deriva porque estava no mar que amo, e faria frente a qualquer tempestade.
Via-a a chegar... Emudeci. Não protegi as velas. A tempestade veio, destruiu tudo o que tinha. O meu sonho de deriva, o meu aconchego de céu estrelado, o meu mar calmo e sereno.
Acordei numa ilha. Já não ando à deriva. Não sei onde estou. Sei que estou a construir uma jangada para conseguir sair desta ilha que me prende.
Não tenho velas, não posso contar com a ajuda do vento. Mas tenho de sair!!
Não queria logo um barco grande para andar à deriva. Queria saborear tudo o que me era oferecido pelo céu, estrelas e mar.
Mas parece que ainda assim, pedi demais...

Gatos Vadios

Galante, Amistoso, Tolerante, mas... Orgulhoso!
Vivido, Audaz, Decidido, Intenso, e... Ousado!

Destemido quando salta telhados.
Fiel quando não sufocado ou não se sente preso.
Necessidade expressa de liberdade.
Indeciso quando inicia uma caminhada.
No entanto, tem uma ideia certa que não vale aqui revelar, mas que põe toda a vida num limbo. Os rasgos de incerteza não podem ser maiores que a dimensão das passadas deste gato vadio, com o risco de se perder tudo numa vala sem fundo, sem retorno, sem... Luz!
Luz de velas que mostram o caminho a seguir.
A sinceridade é uma necessidade pura para que o meio caminho seja uma vontade e não uma obrigação.
Melhor deixar o gato no telhado... ele saberá quando voltar ao ninho onde um dia quis estar.
E será que o ninho estará no mesmo sítio?...