quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

humm...



Saíste. Fiquei a pensar em ti, em nós, no momento, no presente... vacilei, quis ir atrás. Parei um pouco para me acalmar. O coração batia eufórico no peito. Terá sido das gargalhadas que demos juntos, ou do calor que de nós dois emanava? A culpa era do aquecedor.
Deitei-me e recordei cada minuto do nosso serão, tal qual cirurgião, à procura de uma falha, algo desagradável em ti. Sorri porque não encontrei. Nem sono tinha. Gostei de estar contigo em todos aqueles segundos, sabendo que em breve te irías embora. Quis sempre que ficasses mais um pouco. Não sei se os meus olhos, ou se o meu sorriso me denunciaram. Mas o que fazer quando o que vemos ou o que está diante de nós nos agrada? Sorrir é o que nos resta.
Tentei adormecer, mas não consegui. O teu à vontade comigo deixou-me desarmada. As nossas conversas soaram a perfeitas e o serão foi decorrendo.
Eu dizia «Agora, Dorme!» com uma voz interior autoritária, para me obrigar a dormir. Mas como poderia eu fazê-lo, se me tiraste o sono?
«Mas Dorme! Amanhã vais trabalhar!» e um sorriso saltava dos lábios ao te recordar.
E tudo o que eu te consegui dizer foi... «Sabe bem!» quando me beijaste o rosto com beijos mel. Mas... sabe bem ter-te por perto.

Sabe bem... o coração batia eufórico.

Adormeci a reviver o beijo que te dei no canto dos lábios. Um beijo mel...






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